Os municípios de Macaíba e Ceará-Mirim foram considerados
aptos a implantar o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), tendo seus projetos
aprovados pela Comissão Intergestores Bipartite – CIB – em março passado. No
triênio 2013-2015, a expansão ocorrerá, também, nos municípios de Assu, cujo
projeto encontra-se em fase de elaboração, Caicó, Currais Novos, Mossoró, São
José de Mipibu e São Gonçalo do Amarante.
Anteriormente denominado de Programa de Internação
Domiciliar (PID), o SAD, da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), é
composto por equipes multiprofissionais de Atenção Domiciliar e de Apoio, que
trabalham para a desospitalização em tempo mais curto e humanização no
atendimento, diminuindo custos e otimizando leitos.
O serviço vem atuando nos seguintes hospitais da rede
estadual: Monsenhor Walfredo Gurgel, Giselda Trigueiro e José Pedro Bezerra, em
Natal, e Deoclécio Marques de Lucena, em Parnamirim. Em 2012, o programa
atendeu a 1.472 pacientes, 60% deles idosos e pessoas com deficiência, além de
pacientes acometidos por patologias crônicas – como diabetes e hipertensão –,
pacientes sequelados de Acidente Vascular Encefálico, com problemas
respiratórios e os politraumatizados por acidentes.
Desospitalização auxilia a recuperação
Com o serviço diferenciado de atendimento domiciliar e
individualizado, um maior número de pessoas tem garantido a assistência no seu
próprio domicílio. Para a coordenadora estadual de Serviço de Atenção
Domiciliar da Sesap, Riudete Souza, "é muito importante a desospitalização
do paciente, pois ser tratado na sua própria casa ajuda na recuperação e
elimina o risco de infecção hospitalar, bem como as iatrogenias (possíveis
falhas de procedimento)", explicou.
Além disso, a Sesap oferece o curso de noções básicas
para cuidador de idosos e portadores de necessidades especiais, tanto no
primeiro, quanto no segundo semestre nos quatro hospitais, onde o SAD funciona.
O público alvo do curso são pessoas maiores de 18 anos com pacientes internados
no Serviço e que saibam minimamente ler e escrever. Outro serviço do programa é
a oficina de tecnologia assistiva, nas quais são confeccionadas adaptações com
material de baixo custo para pacientes sequelados, como bengalas, andador
adaptador universal, para que o paciente possa voltar a ter a sua independência
e autonomia funcional.
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