A Secretaria de Estado
da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap), juntamente com a Sociedade
Brasileira de Pediatria do RN (Sopern), realizaram, na manhã desta quinta-feira
(1), na sede da Associação Médica do Rio Grande do Norte, a abertura da Semana
Mundial da Amamentação. O evento, que se estende até o próximo dia 7, traz,
nesta edição, o tema “Tão importante quanto amamentar seu bebê é ter alguém que
escute você”. Durante a atividade, que contou com apresentações culturais e
palestra do Presidente Local da Sopern, Nivaldo Noronha, profissionais da saúde
puderam se inteirar das ações propostas pela Organização Mundial de Saúde.
Como parte da
programação, diversas instituições e unidades de saúde de todo o Estado
realizam eventos alusivos à data. A Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC)
faz oficina de Aleitamento Materno hoje e amanhã aberta para profissionais de
qualquer instituição de saúde. O Hospital Dix-Sept Rosado (Hospital Amigo da
Criança), de Mossoró, apresenta programações a semana inteira, em parceria com
o Banco de Leite do município e a II Unidade Regional de Saúde Pública. O
Hospital de Currais Novos abrirá sua programação nesta sexta-feira (2) e segue
com as ações até o próximo dia 7, juntamente com as Unidades de Atenção Básica.
O tema deste ano
reforça a importância do apoio à mãe que amamenta e da escuta qualificada, com
ênfase na formação de grupos de mães ou de aconselhamento em amamentação. A
coordenadora estadual de Aleitamento Materno, Evanúzia Dantas, ressalta que a
edição atual da campanha está focada no apoio à lactante, tanto por parte da
família como da sociedade e mesmo das empresas do setor privado. “O apoio para
manter a amamentação pode ser realizado através da família e de círculos de
apoio, formados por profissionais de saúde capacitados, conselheiros em
amamentação, líderes da comunidade ou amigas que também são mães e pelos pais
ou companheiros”, conta.
Sobre o determinante
papel da iniciativa privada no quesito, a coordenadora é enfática ao defender a
ampliação da licença maternidade. “Entendemos que o leite materno, mais que
alimento, é a representação maior do vínculo entre mãe e filho. Quando
consideramos que a licença maternidade dura apenas quatro meses, e que muitas
mães precisam trabalhar para garantir a subsistência da família, é impossível
que não haja uma quebra nessa ligação. Tanto o bebê quanto a mãe sofrem muito
com isso. O Ministério da Saúde vem lutando para estender a licença até 180
dias, mas é uma batalha muito complicada”, lamenta Evanúzia Dantas.
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