Teve início na manhã desta terça-feira, 18, e
será concluída amanhã, 19, no auditório da VI Unidade Regional de Saúde,
sediado em Pau dos Ferros, uma reunião que versa sobre a implantação no
Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde da vacina contra o
HPV, a partir deste ano. Hoje, o encontro aconteceu com gestores, enfermeiros,
técnicos e auxiliares de enfermagem e vacinadores. Já nesta quarta-feira, será
a vez dos representantes das Direds de Pau dos Ferros, Apodi e Umarizal,
Secretários Municipais de Educação, diretores e professores de escolas públicas
e privadas.
Coordenada pela
enfermeira, Eliana Barreto Fixina, responsável pelo Setor de Imunização da VI
Ursap, a reunião teve como objetivo primordial esclarecer dúvidas acerca da
vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), usada na prevenção do câncer de
colo do útero, que foi lançada, recentemente, pelo Ministério da Saúde.
Inicialmente, a ação,
que contemplará meninas com faixa etária de 11 a 13 anos, ocorrerá no período
de 10 de março (“Dia D”, bem próximo ao Dia Internacional da Mulher, que é
celebrado dia 08), a 10 de abril, em todo território brasileiro.
No Rio Grande do Norte,
a previsão que 88,7 mil adolescentes serão imunizadas, apenas em 2014. Na 6ª
Região de Saúde, que jurisdiciona 37 municípios da região do Alto Oeste
potiguar, estão aptas a serem vacinadas 6.554 meninas. Já em Pau dos Ferros,
712. No momento da ação de saúde serão distribuídas cadernetas de vacinação da
adolescente.
Segundo a técnica,
Eliana Fixina, “a vacina não substitui a prevenção do câncer (os exames de rotina)
e muitas mulheres morrem por desconhecerem que estão infectadas. Quando
descobrem, muitas vezes, têm limitações ao acesso aos serviços de saúde e, por
sua vez, ao tratamento”, destacou, acrescentando que o câncer, por HPV, remete
a uma intervenção precoce: na profilaxia e no tratamento.
A vacina quadrivalente,
recombinante confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18). Os
subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo
do útero em todo mundo. O vírus HPV é uma das principais causas de ocorrência
do câncer do colo de útero - terceira maior taxa de incidência entre os
cânceres que atingem as mulheres.
O Ministério da Saúde está incentivando as secretarias estaduais e municipais de saúde que promovam, em parceria com as secretarias de educação, a vacinação em escolas públicas e privadas.
O Ministério da Saúde está incentivando as secretarias estaduais e municipais de saúde que promovam, em parceria com as secretarias de educação, a vacinação em escolas públicas e privadas.
Segurança
A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18.
O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, anualmente. A vacina não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais.
A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18.
O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, anualmente. A vacina não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais.




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