terça-feira, 22 de julho de 2014

Hospital Giselda Trigueiro promove Campanha contra as Hepatites Virais

No dia 28 de julho é celebrado o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. Para lembrar a data, no período de 28 de julho à 1º de agosto o Hospital Giselda Trigueiro (HGT), em Natal, desenvolverá várias ações de prevenção a doença junto aos pacientes, acompanhantes e funcionários da unidade.

Com o tema “I Campanha contra Hepatites Virais no HGT”, o hospital referência no Rio Grande do Norte no tratamento de infecto-contagiosas, vai promover várias ações de conscientização sobre essa doença que afeta o fígado e que pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.

“As hepatites são doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser através do cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Por serem sintomas comuns a outras doenças, muitas pessoas podem estar com hepatite e não sabem. Por isso vamos distribuir material informativo sobre a prevenção a doença, realizar aconselhamentos sobre a importância da vacinação contra hepatite B e falar dos testes que detectam os vírus das hepatites B e C”, explica Milena Martins diretora geral do HGT.

A campanha organizada pelo Grupo de Hepatites Virais do HGT contará com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e terá a participação de alunos do curso de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da Universidade Potiguar.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais freqüente na África e na Ásia. Segundo o Ministério da Saúde milhões de pessoas no país são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. “Elas correm o risco das doenças evoluírem e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite”, enfatiza Milena Martins diretora geral do HGT.

De acordo com o Programa Estadual DST/Aids e Hepatites Virais da Sesap, em 2012, no Rio Grande do Norte, houve 300 casos de hepatites virais, sendo 57% hepatite A, 22% hepatite B e 21% hepatite C. Normalmente, a hepatite A é a mais predominante, pois sua forma de transmissão se dá através de alimentos e água contaminados, esgotos a céu aberto e falta de saneamento. 

A hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível, onde a pessoas mais acometidas são os adultos jovens de 25 a 29 anos. Já a hepatite C acomete mais as pessoas acima de 50 anos. Entre as suas principais causas de transmissão estão a transfusão de sangue e o compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, entre outros), higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou para confecção de tatuagem e colocação de piercings. 

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