terça-feira, 16 de setembro de 2014

Sesap e Forças Armadas atuam na construção de um plano contra o Ebola no RN

Mesmo considerando remota a chegada de alguma pessoa infectada com vírus Ebola em território potiguar, o secretário de Estado da Saúde Pública (Sesap), Luiz Roberto Leite Fonseca, reuniu-se na segunda-feira (15) com representantes das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), para discutir a construção de um plano de Contingência que possibilite uma eficiente resposta aos possíveis casos da doença que surgirem no Rio Grande do Norte.

A reunião contou ainda com a participação do Serviço Móvel de Urgência (Samu 192/RN), Força Estadual de Saúde, Serviço de Vigilância Epidemiológica, direção do Hospital Giselda Trigueiro e técnicos municipais de Saúde de Natal.

De acordo com o secretário Luiz Roberto, desde as preparações para a realização dos jogos da Copa do Mundo Fifa 2014 em Natal, os órgãos da Saúde Pública do estado tem recebido treinamento para o risco de epidemias. A ideia é reunir, em um único plano, as demandas interinstitucionais relacionadas à emergência e garantir uma resposta aos casos que ameacem o RN.

“Durante a Copa do Mundo realizamos um excelente trabalho, integrando os órgãos de Saúde das três esferas (União, estado e municípios), onde tivemos uma importante colaboração das Forças Armadas, compartilhando informações e recursos materiais e realizando treinamentos e simulados em conjunto. Iremos avançar neste mesmo caminho, pois confiamos que somente por meio desta união poderemos alcançar resultados eficientes contra os riscos que interfiram nas ações de Saúde Pública”, disse Luiz Roberto.

A subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Stela Dantas, garante que a medida de construção de um Plano de Contingência contra o Ebola é algo preventivo e reforça o anúncio do Ministério da Saúde de que não há caso suspeito nem confirmado de ebola no país.

“Os países afetados pelo vírus estão todos situados na África Ocidental. O risco do ebola chegar ao país é considerado baixo, já que a doença é transmitida pelo contato direto com sangue, secreções, órgãos e outros fluidos corporais de pessoas ou animais infectados. Diferentemente de outras doenças, o Ebola não é transmitido pelo ar”, disse Stela.

Profissionais do Hospital Estadual Giselda Trigueiro, referência no tratamento de doenças infectocontagiosas no Estado, estão passando por treinamentos para lidar com vítimas do Ebola. Nestas capacitações, os servidores praticam o protocolo a ser seguido para atendimento de pessoas infectadas com essa doença, desde o isolamento do paciente em uma sala já reservada para isso, quanto os cuidados com a proteção dos profissionais e o descarte dos resíduos hospitalares.

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