Novo informe
epidemiológico no Ministério da Saúde confirma 1.489 casos de microcefalia e
outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita em todo
o país. O boletim divulgado nesta quarta-feira, 1.º de junho, indica que das
7.723 notificações de casos suspeitos, 3.162 permanecem em investigação.
Outros 3.072 foram descartados por
apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia e ou malformações
confirmadas por causa não infecciosas ou não se enquadrarem na definição de
caso. Os casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 539 Municípios,
localizados em 25 unidades da federação.
Desses casos, 223
tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. Em
relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 294 óbitos suspeitos de
microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante
a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Destes, 63 foram confirmados
para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 192
continuam em investigação e 39 foram descartados.
Outros
O governo ressalta que
ainda investiga todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema
nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus
Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa,
diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros
Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

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