Após um ano sem o
registro de casos de sarampo, a circulação endêmica do vírus da doença foi
considerada interrompida no país. Este dado foi confirmado pela Organização
Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS).
De acordo com
Ministério da Saúde, a expectativa é que, até o fim de 2016, o Brasil receba o
certificado de eliminação do sarampo pela OMS. O documento reconhece a
eliminação da transmissão da doença em todo o continente americano. A região
será a primeira do mundo onde isso acontece. Em 2015, a rubéola também foi considerada
eliminada na região.
Os últimos casos de
sarampo no país foram registrados em julho do ano passado, em um surto de
sarampo no Ceará. Na ocasião, o Organismo internacional investiu R$ 1,2 milhão
para apoiar os custos de ações para controle do surto e no recrutamento de 165
enfermeiros e auxiliares de enfermagem. Os profissionais participaram do
mapeamento das regiões com maior transmissão de sarampo. Assim, foi realizada
vacinação tanto em unidades básicas de Saúde quanto nas casas das pessoas que
viviam em áreas de maior circulação do vírus causador da doença.
Enfermidade
O sarampo é
normalmente transmitido por meio do ar e do contato direto. O agente infeccioso
é um vírus que infecta as membranas mucosas e, em seguida, se espalha por todo
o corpo, causando uma doença grave e altamente contagiosa.
Atualmente, a doença
é considerada uma das principais causas de morte entre as crianças no mundo.
Aproximadamente 114,9 mil pessoas morreram em 2014, principalmente as menores
de 5 anos de idade, o que corresponde a 314 óbitos por dia ou 13 por hora.
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