Novamente, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para os riscos do consumo de sal
acima quantidade máxima recomendada. Estudo publicado pela revista médica
britânica The British Medical Journal, ontem, 11 de janeiro, confirma que
a redução no consumo desse mineral em 10% pode salvar milhões de vidas no mundo
todo.
Os cientistas apontam
que uma alimentação menos salgada durante um período 10 anos pode evitar perda
anual equivalente a 5,8 milhões de anos de boa saúde. O estudo indica ainda que
os custos dos anos ganhos seria equivalente ao mesmo que se gasta, atualmente,
com remédios para tratamento de doenças cardiovasculares.
Os dados reacenderam o
debate e trouxeram, novamente, a tona às preocupações com os riscos causados
pela ingestão excessiva de sal. Hipertensão, doenças cardiovasculares,
problemas renais, aumento de chances de desenvolver doenças autoimunes e
agravamento da osteoporose são alguns desses ricos.
Dois gramas
A quantidade recomenda para o consumo é de apenas 2 gramas de sal por dia, no máximo. Porém, a OMS alerta que a maioria dos adultos consome, diariamente, muito mais sal do que a quantidade adequada. Problema que também afeta as crianças e toda a população mundial por conta dos elevados índices de sal nos alimentos industrializados.
Um acordo firmado há
alguns anos já permitiu a retirada de mais de 14 mil toneladas de sódio de
alimentos. Ainda assim, de acordo com a OMS, o acesso do produto está vinculado
a cerca de 1,65 milhão de mortes provocadas por doenças cardíacas em todo o
mundo.
Agência Brasil
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