A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap)
esclarece que o Rio Grande do Norte não é considerado pelo Ministério da Saúde
área de transmissão da febre amarela. A Sesap informa que são boatos as
informações que estão circulando nas redes sociais sobre morte de macacos em
Natal e região metropolitana, relacionando os casos com a febre amarela e
pedindo que a população procure a vacina. Desde 1942 que não são registrados no
Brasil casos desta doença no meio urbano.
“Saúde pública não é brincadeira. Quando você
dissemina boatos ou informações falsas contribui para que a população entre em
pânico e atrapalha os profissionais de saúde, que deixam de fazer o seu
trabalho para esclarecer boatos, deixando de dar atenção ao que realmente é
verdade”, explicou Cintia Higashi, subcoordenadora de Vigilância Ambiental
(SUVAM) da Sesap.
A Sesap orienta para que caso a população
encontre algum primata (macaco) doente ou morto, entre em contato com o Centro
de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) pelos telefones:
0800 281 2801 ou 3232-2801.
A febre amarela possui dois ciclos de
transmissão, o urbano e o silvestre. Os recentes casos de febre amarela nos
estados de Minas Gerais e Espírito Santo estão relacionados com o ciclo da
doença no meio silvestre, quando as pessoas não imunizadas adentram as matas ou
residem em áreas próximas.
A vacinação contra a febre amarela é recomendada
às pessoas que residem ou viajam para regiões silvestres, rurais ou de mata,
para as quais há recomendação desta vacina. Todos os municípios estão abastecidos
com a vacina e o RN tem estoque suficiente para atender a população nas
situações recomendadas. A Sesap alerta para a necessidade dos municípios em
informar e vacinar viajantes que se dirigem para áreas onde é obrigatória a
certificação da vacina contra a febre amarela e ainda, que não há critérios
epidemiológicos para recomendação de vacina para a população que permanece no
RN.
Os estados do Ceará, Rio Grande do Norte,
Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Rio de Janeiro estão
fora da área de recomendação para a vacina.
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