A governadora, Rosalba
Ciarlini, visitou na manhã desta quinta-feira (7) as obras de reforma e
ampliação do hospital Giselda Trigueiro. Referência em doenças
infectocontagiosas, a unidade passou anos sem receber investimentos e isso
trouxe diversos danos estruturais, bem como problemas ao trabalho dos
funcionários e o ao atendimento dos pacientes.
Durante a reforma, os
pacientes que estavam nas salas de UTI precisaram ser removidos e isolados em
uma ala inteira da UTI geral do hospital Ruy Pereira, mas o retorno já começou
a ser feito, e os pacientes estão ocupando aos poucos a nova ala do hospital.
Agora, sete leitos vão
atender aos pacientes de infectologia, sendo dois com isolamento para pacientes
com risco de contaminação. Na reforma da UTI foi realizada a revisão
geral das instalações elétricas e a instalação de um novo sistema de
ar-condicionado central.
Segundo a Dra. Milena
Martins, diretora geral do Hospital, “a importância da reabertura da UTI é
muito grande porque vai contribuir para diminuir a espera por leitos em todo o
Estado. Isso porque atualmente o Giselda Trigueiro estava ocupando seis leitos
de UTI Geral no Hospital Ruy Pereira.”
Também nesta reforma, a
governadora Rosalba Ciarlini priorizou a implantação de um sistema de
saneamento. Segundo a gestora, é inconcebível a ideia de um hospital sem uma
estação. “Quando assumimos, as condições do hospital eram muito precárias, a
começar do próprio esgoto. Não havia tratamento. Um hospital de doenças
infectocontagiosas sem saneamento é uma calamidade. Então, nós fizemos toda uma
estação para tratamento, que já vai entrar em funcionamento nos próximos dias”.
O Giselda Trigueiro
conta agora com uma Estação Compacta de Tratamento de Efluentes que vai receber
e tratar todo esgoto produzido pelo Hospital, contribuindo para a despoluição
dos lençóis freáticos. A estação está fase de montagem do quadro de comando e
estão sendo iniciadas as escavações para serem feitas as ligações com os setores
do Hospital.
A obra do Hospital
Giselda Trigueiro conta com investimentos de R$ 2,2 milhões por parte de
Governo do Estado, mais R$ 600 mil do Ministério da Saúde, e contempla, ainda,
as construções de uma Central de Abastecimento Farmacêutico, Reformas nos
setores de Enfermarias, Nutrição, Endoscopia, Almoxarifado, Hospital Dia, SVO;
Além de serviços em rampas, muro e caixa d’água.
O almoxarifado estava
interditado há pelo menos seis meses devido ao comprometimento do teto. No
local foi feito o reforço estrutural com perfis metálicos, tratamento
anticorrosivo e concreto de alta resistência, evitando assim, maiores riscos à
segurança do edifício e dos usuários.
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