quinta-feira, 13 de junho de 2013

VI Ursap sediou Treinamento para Identificação da Triquíase Tracomatosa

Teve início na última terça-feira, 10, e foi concluído hoje, na sede da VI Unidade Regional de Saúde Pública, um Treinamento para Identificação da Triquíase Tracomatosa. O Curso foi ministrado pelas técnicas da Sesap, certificadas no Tracoma pelo Ministério da Saúde, Marília Séfora, oftalmologista, Josefa Nivan e Cristina Amador, pós-graduandas em saúde pública.  

O evento, que foi direcionado para enfermeiros, médicos da Estratégia Saúde da Família dos 37 municípios da região e, ainda, técnicos responsáveis pelo Controle do Tracoma na VI Ursap, teve como objetivo subsidiar esses profissionais no intuito de que eles sejam capazes de identificar a doença na fase sequelar.

Ademais, as pessoas treinadas atuarão como multiplicadores em seus municípios formando grupos para realização de inquérito domiciliar da Triquíase Tracomatosa. Tratam-se de ações fundamentais para a estratégia de eliminação do tracoma como causa de cegueira.

Até o momento, além da VI Ursap, já foram capacitados profissionais de saúde da II e IV Unidades Regionais. As demais (I, III e V) serão contempladas no próximo semestre.

Também está programado para acontecer, a partir do mês de julho, a Campanha do Tracoma em 09 municípios do RN: Natal, Canguaretama, Baía Formosa, Lagoa de Pedra, Touros, Guamaré, Caiçara do Rio dos Ventos, Rio do Fogo e Maxaranguape.         

A Doença

O tracoma é uma doença ocular crônica recidivante e endêmica no estado. Nas formas mais graves, há lesões corneanas que podem converter-se na perda da visão. A afecção inflamatória é causada pela bactéria Chlamydia Trachomatis e a transmissão ocorre de forma direta – pessoa para pessoa – e indireta, através dos objetos contaminados ou vetores mecânicos. As crianças com idade até 10 anos são as mais susceptíveis à reinfecção, em virtude do ambiente escolar contribuir para o acometimento da doença.

Alguns sintomas do Tracoma são: lacrimejamento, coceira, intolerância à luz e sensação de corpo estranho. Já o tratamento é clínico e cirúrgico, quando necessário.



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