Nesta sexta-feira (10),
representantes da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), médicos,
gestores da Secretaria Municipal de Saúde de Mossoró e do Ministério Público se
reuniram no auditório do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), o maior
hospital de urgência e emergência da região Oeste do Rio Grande do Norte, para
discutir soluções para o fechamento das escalas de ortopedia da unidade. Na
ocasião, foi confirmada a manutenção dos serviços.
Na reunião, a Sesap,
tendo como base o princípio da isonomia, anunciou que fará a equiparação dos
plantões de ortopedia do Tarcísio Maia ao valor pago aos profissionais do
Deoclécio Marques, em Parnamirim, tal como reivindicado pelos médicos. Para
tanto, o ente contratante deixará de ser o município, tornando-se o Estado, que
fará diretamente os repasses às cooperativas. Até marco, os serviços permanecem
contratualizados com o município. A Secretaria publicará um edital para
contratação das cooperativas e, a partir de abril, assumirá a gestão de forma
direta.
Outra questão discutida
na reunião diz respeito à grande demanda de pacientes apresentando casos de
baixa e média complexidade oriundos de diversos municípios da região,
sobrecarregando o HRTM, cuja responsabilidade consiste no atendimento em
traumatologia de alta complexidade.
Assim, a Sesap reforçou
a importância do município cumprir seu papel na prestação dos serviços de baixa
e média complexidade e, reconhecendo as dificuldades deste, destacou que já
solicitou ao Ministério da Saúde um repasse de R$ 1,2 milhão ao ano para quatro
Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do RN, situadas em Mossoró, Natal,
Parnamirim e Macaíba. Para a abertura da terceira UPA de Mossoró – a unidade de
Belo Horizonte –, o município receberá o incentivo de R$ 250 mil reais por mês.
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