A mortalidade de
crianças menores de cinco anos no Brasil caiu 80%, passando de 66 para 12,9
para cada mil nascidos vivos entre 1990 e 2014. Um dos responsáveis por essa
queda é o aleitamento materno. No Brasil, 41% das mães já mantêm a amamentação
exclusiva até os primeiros seis meses de vida do bebê, dobro das taxas
registradas nos Estados Unidos, Reino Unido e China.
Além de promover saúde,
o leite materno faz bem ao planeta, já que não precisa de outro recurso para
ser ofertado às crianças. Essa é a mensagem da Semana Mundial da Amamentação
deste ano, campanha que teve início no começo deste mês. A campanha tem apoio
da Sociedade Brasileira de Pediatria e do Ministério da Saúde.
De acordo com dados da
revista The Lancet, o ato de amamentar tornou-se mais comum no Brasil a partir
de 2006. Na década de 1970, as crianças brasileiras eram amamentadas em média
dois meses e meio. Em 2006-2007, essa média subiu para 1 ano e dois meses.
“Temos de ter orgulho desse avanço, que é capaz de salvar vidas”, ressalta o
ministro da Saúde, Ricardo Barros. A revista aponta que o aumento se traduz
numa economia em tratamentos de saúde de US$ 6 milhões no Brasil.
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