segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Brasil é referência mundial em amamentação

A mortalidade de crianças menores de cinco anos no Brasil caiu 80%, passando de 66 para 12,9 para cada mil nascidos vivos entre 1990 e 2014. Um dos responsáveis por essa queda é o aleitamento materno. No Brasil, 41% das mães já mantêm a amamentação exclusiva até os primeiros seis meses de vida do bebê, dobro das taxas registradas nos Estados Unidos, Reino Unido e China.

Além de promover saúde, o leite materno faz bem ao planeta, já que não precisa de outro recurso para ser ofertado às crianças. Essa é a mensagem da Semana Mundial da Amamentação deste ano, campanha que teve início no começo deste mês. A campanha tem apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria e do Ministério da Saúde.


De acordo com dados da revista The Lancet, o ato de amamentar tornou-se mais comum no Brasil a partir de 2006. Na década de 1970, as crianças brasileiras eram amamentadas em média dois meses e meio. Em 2006-2007, essa média subiu para 1 ano e dois meses. “Temos de ter orgulho desse avanço, que é capaz de salvar vidas”, ressalta o ministro da Saúde, Ricardo Barros. A revista aponta que o aumento se traduz numa economia em tratamentos de saúde de US$ 6 milhões no Brasil.

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