A Secretaria de Estado
da Saúde Pública (Sesap), através da Subcoordenadoria de Vigilância
Epidemiológica (Suvige), vem trabalhando para modernizar o processo de
investigação dos óbitos ocorridos no Estado, que tem como causa suspeita as
doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti – dengue, zika, febre
chikungunya e febre amarela.
Em virtude da epidemia
das arboviroses, ocorrida no ano de 2016, um grande número de óbitos suspeitos
precisava ser investigado. Na época foram sinalizados 230 óbitos suspeitos
pelas diversas arboviroses. Foi criada então uma Comissão de Investigação e
Encerramento de Óbitos por Arboviroses, formada por técnicos da Vigilância
Epidemiológica e coordenada pelo médico Clemente Neto. Dependendo do caso a ser
investigado também são convidados a integrar a Comissão, profissionais do
Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), Sistema de Informação de Mortalidade
(SIM), Laboratório Central (Lacen), além de médicos infectologistas de
hospitais e universidades.
As próximas reuniões
acontecem nos seguintes municípios: Santa Cruz (07/04), Mossoró (27 e 28/04),
Caicó (04 e 05/05) e Pau dos Ferros (01 e 02/06).
Uma das principais
mudanças no processo de trabalho foi a criação de uma ferramenta online para
cadastramento dos dados, chamada de Síntese de Investigação das Arboviroses que
utiliza a plataforma do FormSUS (sistema do Ministério da Saúde) como base.
Todo o sistema foi desenvolvido pela comissão.
Para um óbito ser
considerado encerrado e encaminhado para estatísticas do Ministério da Saúde
ele passa por várias etapas de investigação, onde são reunidos dados como a
declaração de óbito, exames laboratoriais, além de investigações no hospital e
também, em alguns casos, no domicílio da pessoa que veio a óbito.
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