O Rio Grande do Norte
foi escolhido pelo Ministério da Saúde como o primeiro estado do Brasil para
participar de uma pesquisa nacional que investigará os casos de raiva em
animais silvestres, especialmente as raposas. A coordenadora nacional do
Programa de Controle da Raiva, Silene Rocha, está no estado para conduzir a
pesquisa.
Ontem, 19, os
coordenadores regionais e municipais de controle da raiva e representantes do
Laboratório Central do Estado (Lacen) estiveram reunidos na Secretaria de
Estado da Saúde Pública (Sesap) para uma apresentação de dados e relatos de
experiências de como está o controle da doença em cada município.
Hoje (20) uma equipe da
Sesap e Ministério da Saúde visita o município de Extremoz e na quarta-feira
(21) seguem para Caicó. O objetivo é investigar os casos de raiva em canídeos
silvestres (entre eles raposas, cachorro-do-mato, coiote e etc), orientando a
população como proceder com animais suspeitos de terem a doença e aplicar um
questionário que servirá como modelo para uma ficha de investigação, que será
usada em todo o país.
Em quinze anos, de 2002
a 2017, o Brasil registrou 400 casos de raiva em raposas, o RN tem 9% destes
casos. Em 2017, quatro municípios do RN registraram casos positivos de raiva em
raposas: Afonso Bezerra, Nísia Floresta, Parnamirim e Extremoz. Em 2018, até o
mês de março, são três casos confirmados da doença nas raposas, sendo 2 em
Caicó e 1 em São Bento do Trairi.
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