quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Sesap/RN lança caderno com orientações aos profissionais da Atenção Primária

Buscando intensificar ações coordenadas para o enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Rio Grande do Norte, a Coordenadoria de Promoção à Saúde (CPS) da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) publicou um Caderno com recomendações e orientações voltadas para a Atenção Primária à Saúde (APS).

O documento, construído em conjunto pela Subcoordenadoria de Ações de Saúde (SUAS) e Núcleo Estadual da Saúde da Família (NESF), está disponível no site da Sesap (www.saude.rn.gov.br), na área destinada ao coronavírus.

De acordo com estimativas oficiais do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), 81% das pessoas acometidas pela covid-19 poderiam ser atendidas na Atenção Primária à Saúde (APS), 14% vão precisar de internação hospitalar e 5% demandarão leitos de UTI.

Nesse contexto, a Sesap reforça o papel fundamental das Equipes de Atenção Primária a Saúde e Estratégia Saúde da Família (ESF) com papel resolutivo frente aos casos leves – incluindo medidas de suporte e conforto, isolamento domiciliar e monitoramento até alta do isolamento – além de identificação precoce de casos graves que devem ser manejados em serviços especializados – incluindo a estabilização clínica e o encaminhamento e transporte a centros de referência ou serviço de urgência/emergência ou hospitalares.

O “Caderno da Atenção Primária no RN – Atenção Primária à Saúde no contexto da pandemia da Covid-19” traz uma contextualização da doença no estado, além das orientações para diagnóstico, sinais e sintomas da doença e o correto uso e retirada de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

O documento destaca também a importância do Agente Comunitário de Saúde (ACS), na promoção, prevenção e controle de agravos e na orientação comunitária. O conhecimento do território, o acesso, o vínculo entre o usuário e a equipe de saúde, a integralidade da assistência, o monitoramento das famílias vulneráveis e o acompanhamento aos casos suspeitos e leves, são fundamentais tanto para a contenção da pandemia, quanto para o não agravamento das pessoas com a Covid-19. Os problemas advindos do isolamento social, como transtornos mentais, violência doméstica, alcoolismo e agudização ou desenvolvimento de agravos crônicos, também são focos hoje da Atenção Primária à Saúde, além do conjunto de problemas já vivenciados pelas pessoas e que se apresentam no cotidiano dos serviços.

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