sexta-feira, 2 de outubro de 2020

COVID-19: Taxa de transmissibilidade está abaixo de 1 na maior parte do RN

 


A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) apresentou nesta sexta-feira, 2, em entrevista coletiva, os dados epidemiológicos da covid 19 no Rio Grande do Norte.

O RN possui um total de 70.106 casos confirmados da doença, 37.969 casos suspeitos e 146.770 descartados. Em relação aos óbitos, são 2.398 confirmados, sendo que um foi registrado nas últimas 24 horas e dois no último dia 30. Ainda há 315 óbitos em investigação.

O índice R(t) - que determina o potencial de propagação do vírus – segundo os dados do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde - LAIS da UFRN, está em 0,92 para o RN como um todo.

A Região Metropolitana está com R(t) de 1,00, e as demais regiões com índice abaixo desse patamar. O Agreste Potiguar está com 0,76, o Oeste com 0,83, as regiões do Mato Grande e Seridó com 0,90, o Trairi-Potengi com 0,75, o Alto Oeste com 0,92 no Alto Oeste e o Vale do Açu com 0,74.

Na ocasião, a subsecretária de Gestão e Planejamento da Sesap, Lyane Ramalho, considerou os dados positivos, mas reforçou as recomendações de prevenção ao contágio. “Temos conversado muito sobre esse indicador de transmissibilidade, que tem relação com a aglomeração de pessoas nos territórios. Se um município pequeno registrar um único caso, esse índice já sofre alteração, por isso reforço que os gestores estejam atentos a esse índice para embasar suas ações”.

Sobre a taxa de ocupação de leitos, a subsecretária informou que está em 36% no RN. Na Região Metropolitana este índice está em 35%. A Região Seridó está com 28% de taxa de ocupação de leitos, a Região Oeste com 42%, o Alto Oeste Potiguar com 70% de ocupação, Potengi-Trairi com 9%. Em Guamaré, os dois leitos destinados à covid 19 estão ocupados, e no Agreste a taxa de ocupação é zero.

“É importante que se diga que a pandemia ainda está presente nas nossas vidas e fica claro que a covid 19 obedece ao comportamento da sociedade, o que tem muito a ver com nossos hábitos, por isso quero reiterar a importância do distanciamento, o uso correto da máscara e do álcool; essas medidas devem ser cotidianamente empregadas para evitar a contaminação, em especial dos idosos, que precisam de cuidados especiais”.

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