A Secretaria de Estado
da Saúde Pública (Sesap-RN) publicou, nesta terça-feira (15), o Boletim
Epidemiológico das Endemias registradas no Rio Grande do Norte no período de
janeiro a novembro de 2020. As doenças endêmicas são aquelas que se manifestam
em determinadas regiões e não se proliferam para outros locais, como no caso de
uma epidemia. O boletim aponta informações sobre a doença de Chagas,
Leishmaniose (Visceral e Tegumentar), Malária, Leptospirose e Tracoma.
Doença de Chagas
Foram registrados 15
casos da doença, sendo quatro casos no município de Alexandria; três casos em
Pau dos Ferros; dois casos em Serrinha e Natal e nos municípios de
Umarizal, Patu, Parelhas e Pilões que registraram um caso cada.
Leishmaniose Visceral
Foram notificados 91
casos suspeitos de leishmaniose visceral humana (LVH) no Rio Grande do Norte,
dos quais 65 foram confirmados, atingindo 28 municípios das 8 Regiões de Saúde
do Estado. O município de Natal foi o que registrou o maior número de casos,
chegando a 13. Foram registrados três óbitos no Rio Grande do Norte, sendo um
em Açu e dois em Mossoró, o que corresponde a uma taxa de letalidade de 4,62%
no estado.
Leishmaniose Tegumentar
O Boletim registra que
foram notificados dois casos de leishmaniose tegumentar no estado, em Natal
(0,11 por 100 mil habitantes) e Baraúna (3,52 por 100 mil habitantes), sendo
uma taxa de incidência de 0,06 casos por 100 mil habitantes. Não houve registro
de óbitos relacionados à doença.
Malária
Segundo o Boletim,
foram registrados dois casos da doença com óbitos no município de Natal. Os
casos foram notificados no primeiro semestre, mas a subnotificação ocorreu no
semestre seguinte, devido a pandemia.
Leptospirose
De janeiro a outubro,
foram registrados seis casos da doença nos municípios de Baraúna, Caicó, Natal,
Nova Cruz, Santana do Matos e Viçosa.
Tracoma
De acordo com as
informações do SINAN NET, foram registrados 16 casos, sendo seis em Água Nova,
quatro em Pilões e seis em Riacho de Santana, todos notificados no mês de março
de 2020.
Acesse
aqui o Boletim Epidemiológico das Endemias completo.
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