sexta-feira, 24 de maio de 2013

Sesap vai promover curso de capacitação para médicos e enfermeiros para melhorar atendimento neonatal; Profissionais de Pau dos Ferros vão participar do evento


A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio do Grupo Auxiliar da Saúde da Criança e do Adolescente (Gasca), realiza no período de 27 a 29 de maio, a segunda capacitação em Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI Neonatal). O evento acontece no horário das 8h às 18h, no Hotel Praiamar, em Natal. A terceira capacitação será realizada no período de 17 a 19 de junho, também no Hotel Praiamar, em Natal.

O objetivo é qualificar profissionais que atuam na Atenção Básica visando direcionar o atendimento às crianças de zero a dois meses. Voltada para profissionais da Atenção Básica e da Estratégia Saúde da Família, a capacitação vai reunir médicos e enfermeiros dos municípios de São José de Mipibu, Nova Cruz, Apodi, Mossoró, Ceará-Mirim, Touros, João Câmara, Caicó, Currais Novos, Santa Cruz, PAU DOS FERROS e Assu.

De acordo com Glícia Kalliani Soares Silva, chefe do Grupo Auxiliar da Saúde da Criança e do Adolescente, o treinamento é uma proposta do Ministério da Saúde e faz parte das ações da Rede Cegonha. Os profissionais serão treinados a lidar com a criança que ainda nem foi gerada, começando pelo planejamento reprodutivo, a partir de quando nasce nos pais o desejo de ter o filho. O programa passa para a mãe todas as condutas necessárias para a criança ser concebida em situações ideais.

“São informações preciosas como, por exemplo, orientação para um pré-natal adequado, complementação de sulfato ferroso, cuidados na atenção básica e, se for gestante de risco, recomenda o acompanhamento por especialistas”, disse Glícia. O programa também orienta à mãe para que não seja quebrado o vínculo com a atenção básica, realizando os exames preconizados no pré-natal e o acompanhamento até o momento do parto. Os cuidados continuam após o nascimento da criança, que agora será o principal foco das atenções. “Queremos constatar se está bem alimentada, se está recebendo aleitamento materno, enfim fazemos todo acompanhamento do recém-nascido na atenção básica até os dois meses de vida, período onde tem ocorrido uma maior incidência de mortalidade infantil”, explica Glícia Soares.

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