A Secretaria de Estado
da Saúde Pública (Sesap), por meio do Grupo Auxiliar da Saúde da Criança e do
Adolescente (Gasca), realiza no período de 27 a 29 de maio, a segunda
capacitação em Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI
Neonatal). O evento acontece no horário das 8h às 18h, no Hotel Praiamar, em
Natal. A terceira capacitação será realizada no período de 17 a 19 de junho,
também no Hotel Praiamar, em Natal.
O objetivo é qualificar
profissionais que atuam na Atenção Básica visando direcionar o atendimento às
crianças de zero a dois meses. Voltada para profissionais da Atenção Básica e
da Estratégia Saúde da Família, a capacitação vai reunir médicos e enfermeiros
dos municípios de São José de Mipibu, Nova Cruz, Apodi, Mossoró, Ceará-Mirim,
Touros, João Câmara, Caicó, Currais Novos, Santa Cruz, PAU DOS FERROS e Assu.
De acordo com Glícia
Kalliani Soares Silva, chefe do Grupo Auxiliar da Saúde da Criança e do
Adolescente, o treinamento é uma proposta do Ministério da Saúde e faz parte das
ações da Rede Cegonha. Os profissionais serão treinados a lidar com a criança
que ainda nem foi gerada, começando pelo planejamento reprodutivo, a partir de
quando nasce nos pais o desejo de ter o filho. O programa passa para a mãe
todas as condutas necessárias para a criança ser concebida em situações ideais.
“São informações
preciosas como, por exemplo, orientação para um pré-natal adequado,
complementação de sulfato ferroso, cuidados na atenção básica e, se for
gestante de risco, recomenda o acompanhamento por especialistas”, disse Glícia.
O programa também orienta à mãe para que não seja quebrado o vínculo com a
atenção básica, realizando os exames preconizados no pré-natal e o
acompanhamento até o momento do parto. Os cuidados continuam após o nascimento
da criança, que agora será o principal foco das atenções. “Queremos constatar
se está bem alimentada, se está recebendo aleitamento materno, enfim fazemos
todo acompanhamento do recém-nascido na atenção básica até os dois meses de
vida, período onde tem ocorrido uma maior incidência de mortalidade infantil”,
explica Glícia Soares.
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