A Secretaria de Estado
da Saúde Pública (Sesap) realizou na manhã dessa sexta-feira (16), a primeira
reunião com a empresa 2TAF para criação de um software próprio para o sistema
de regulação, destinado ao agendamento de consultas, internação e exames de alta
complexidade do Estado que poderá, inclusive, ser ofertado gratuitamente aos
municípios. Na próxima segunda-feira (19), haverá uma nova reunião para
elaborar o projeto.
De acordo com o
secretário estadual de Saúde, Luiz Roberto Fonseca, a empresa é a mesma que
desenvolveu o aplicativo Hemoliga que faz o acompanhamento do estoque de sangue
do Hemocentro Dalton Cunha (Hemonorte). O sistema partiu da iniciativa de um
grupo de amigos que sensibilizados com causas sociais resolveram criar um
software que pudesse contribuir com a manutenção e equilíbrio dos estoques de
sangue do Hemonorte.
“Percebemos a
necessidade da criação de uma ferramenta que possa interagir com o público
usuário do SUS e garantir mais transparência nas ações realizadas pelo Complexo
de Regulação da Sesap, assim como já é feito no Hemonorte. Nossa ideia é que
este aplicativo possa ser utilizado em todos os computadores, inclusive
celulares e tablets, com download gratuito e atualizações automáticas e permita
ao usuário acompanhar, em tempo real, os fluxos de leitos, realização de
exames, transferências de pacientes, entre outros serviços”, disse o secretário
Luiz Roberto.
O software da regulação
deverá dispor de uma plataforma onde circulam informações de forma rápida,
direcionada e inteligente sobre a regulação de exames e internações na rede
pública hospitalar. Para a coordenadora do Complexo de Regulação do Estado,
Maria da Saudade de Azevedo, “o software será mais uma ferramenta que
utilizaremos para melhorar cada vez mais nossos serviços. Será importantíssimo
para o processo regulatório do Estado, à medida que vai estreitar mais ainda o
contato com o usuário”, disse.
O Sistema de Regulação
corresponde a uma das maiores demandas da Secretaria de Estado da Saúde
Pública. Atualmente, trabalha a parte hospitalar utilizando o SISREG, que é um
sistema ofertado aos estados da Federação pelo Ministério da Saúde; e o FIGUS,
um sistema privado que autoriza os exames de alta complexidade ambulatorial. “A
ideia é desenvolver um software com o próprio banco de dados da Sesap para
diminuir custos e atender a todas as nossas necessidades e dos municípios”,
reforça Maria da Saudade.
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