A Secretaria de Estado
da Saúde Pública (Sesap) realizou, na última terça-feira (30), o VIII Simpósio
de Hanseníase, com objetivo de lembrar o Dia Estadual de Combate a Hanseníase,
além de tornar a doença mais visível à população e aos estudantes da área da
saúde, que futuramente lidarão na prática clínica com esses pacientes. O evento
ocorreu no auditório do Centro Universitário do RN (UNI-RN), com a presença de
profissionais atuantes no diagnóstico e tratamento da doença, do Hospital
Giselda Trigueiro e Hospital Universitário Onofre Lopes, dos profissionais de
saúde da Grande Natal, além dos estudantes do 4º período do curso de enfermagem
do UNI-RN.
“A Hanseníase tem cura,
o tratamento é gratuito e é necessário reduzir o preconceito com relação à
doença, os pacientes não precisam ser isolados socialmente e devem continuar
suas atividades laborais e de vida diária normalmente”, disse Paulo Nóbrega,
coordenador estadual do Programa de Controle da Hanseníase. Em Natal atualmente
existem 116 casos novos de hanseníase. Segundo, dados da Secretaria de Estado
da Saúde Pública, a média de casos confirmados tem praticamente se mantido no
período compreendido entre 2008 e 2012, tendo em 2009 alcançado o ponto mais
alto.
A série histórica é a
seguinte: 2008 registrou 277 casos, em 2009, a doença chegou a 309 casos; no
ano seguinte, 2010, teve 260, em 2011 foram 257 e, o ano de 2012 chegou a 291
casos confirmados. Os municípios tidos como prioritários são Mossoró (94),
Natal (36), São Gonçalo do Amarante(11), João Câmara (10), Nova Cruz (09),
Parnamirim (7) e Caraúbas (6).
Os principais sintomas
da doença são manchas na pele nas cores brancas, vermelhas ou marrons e também
dormentes, ou seja, sem sensibilidade ao toque e a dor. Neste caso, a pessoa
deve procurar uma unidade básica de saúde para diagnóstico. O tratamento é
gratuito e, dependendo da gravidade do caso, dura de 6 meses a 1 ano.
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