quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Sesap debate com estudantes e profissionais de saúde sobre a hanseníase no RN

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) realizou, na última terça-feira (30), o VIII Simpósio de Hanseníase, com objetivo de lembrar o Dia Estadual de Combate a Hanseníase, além de tornar a doença mais visível à população e aos estudantes da área da saúde, que futuramente lidarão na prática clínica com esses pacientes. O evento ocorreu no auditório do Centro Universitário do RN (UNI-RN), com a presença de profissionais atuantes no diagnóstico e tratamento da doença, do Hospital Giselda Trigueiro e Hospital Universitário Onofre Lopes, dos profissionais de saúde da Grande Natal, além dos estudantes do 4º período do curso de enfermagem do UNI-RN.

“A Hanseníase tem cura, o tratamento é gratuito e é necessário reduzir o preconceito com relação à doença, os pacientes não precisam ser isolados socialmente e devem continuar suas atividades laborais e de vida diária normalmente”, disse Paulo Nóbrega, coordenador estadual do Programa de Controle da Hanseníase. Em Natal atualmente existem 116 casos novos de hanseníase. Segundo, dados da Secretaria de Estado da Saúde Pública, a média de casos confirmados tem praticamente se mantido no período compreendido entre 2008 e 2012, tendo em 2009 alcançado o ponto mais alto.

A série histórica é a seguinte: 2008 registrou 277 casos, em 2009, a doença chegou a 309 casos; no ano seguinte, 2010, teve 260, em 2011 foram 257 e, o ano de 2012 chegou a 291 casos confirmados. Os municípios tidos como prioritários são Mossoró (94), Natal (36), São Gonçalo do Amarante(11), João Câmara (10), Nova Cruz (09), Parnamirim (7) e Caraúbas (6).

Os principais sintomas da doença são manchas na pele nas cores brancas, vermelhas ou marrons e também dormentes, ou seja, sem sensibilidade ao toque e a dor. Neste caso, a pessoa deve procurar uma unidade básica de saúde para diagnóstico. O tratamento é gratuito e, dependendo da gravidade do caso, dura de 6 meses a 1 ano.

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