No Rio Grande do Norte
foram notificados 31.397 casos suspeitos de dengue em 2016, até a semana
epidemiológica número 13 (terminada em 02/04/2016), representando uma
incidência de 1.098,37/100.000 hab, um aumento considerável se comparada à
incidência do mesmo período de 2015 que foi de 477,49/100 mil hab.
Os dados divulgados
pelo boletim do Núcleo Estadual de Vigilância das Arboviroses da Secretaria de
Estado da Saúde Pública (Sesap) apontam que, até o momento, foram confirmados
1.918, ou seja, 6,1% dos casos notificados, sendo 1.884 para dengue, 29 como
dengue com sinais de alarme e 5 como dengue grave. Em 2015, no mesmo
período, foram confirmados 3.070 casos, sendo 3.042 para dengue, 24 para dengue
com sinais de alarme e 4 como dengue grave.
De acordo com o
Programa Estadual de Controle da Dengue (PECD), em 2016, 88 municípios do RN
(52,7%) apresentam uma alta incidência acumulada de dengue, justamente aqueles
que notificaram mais de 300 casos da doença por 100.000 habitantes. Outros
41(24,6%) municípios com média incidência, e 28(16,8%) com baixa incidência,
além de 10(6%) municípios que estão silenciosos, ou seja, não notificaram
nenhum caso suspeito de dengue nesse período.
Novamente o relatório
aponta para uma subnotificação de casos suspeitos e indica a necessidade de
sensibilizar os profissionais de saúde para a responsabilidade de notificarem
todos os atendimentos que se enquadrarem na definição de caso suspeito para
dengue definido pelo Ministério da Saúde. Ou seja: “Toda pessoa que viva ou
tenha viajado nos últimos 14 dias para área onde esteja ocorrendo dengue ou que
tenha a presença de Aedes Aegypti que apresente febre, usualmente entre 2 a 7
dias, e apresente duas ou mais das seguintes manifestações: náuseas, vômitos,
exantemas, mialgias, artralgia, cefaleia, dor retroorbital, petéquias ou prova
do laço positiva e leucopenia”, recomenda o relatório.

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