A VI Unidade Regional de Saúde Pública, com sede em
Pau dos Ferros, foi palco nesta quarta-feira, 06, de uma Audiência Pública para
tratar sobre a criação do Curso de Medicina na Universidade Federal Rural do
Semi-Árido (UFERSA). O evento foi fruto de um Requerimento da Vereadora
Tércia Batalha e subscrito pelos demais vereadores da Casa Legislativa: Kasumaro
Kened, Eraldo Alves, Itacira Aires, Antônio Avelino, Gilson Rêgo Gugu Bessa,
Gordo do Bar e Renato Alves.
A reunião foi prestigiada pelo prefeito Fabrício
Torquato, a secretária de Saúde, Mona Lisa Torquato, a exemplo de outros
secretários municipais, o gerente da VI Ursap, Thiago Figueiredo, e os
coordenadores Suzete Queiroz (Núcleo Têcnico) e José Filho (Recursos Humanos), a diretora eleita do CAMEAM/UERN, professora
Joseney Queiroz, e da pró-reitora adjunta de graduação da Ufersa, Luciana Nunes,
ex-reitor, Josivan Barbosa, e, ainda, a classe empresarial e sociedade civil.
A vereadora Tércia Batalha, autora da proposição,
fez uma exposição de motivos e, em seguida, houve a apresentação de um painel e
relatório fotográfico feito pelo professor Dr. Gilton Sampaio sobre todo o
processo para a conquista do campus da Ufersa do município. O reitor emérito
daquela instituição de ensino, Josivan Barbosa, também falou acerca da luta
hercúlea para conseguir esse grande feito.
Já o prefeito Fabrício Torquato enfatizou que “nós
nunca podemos olhar para Pau dos Ferros enquanto cidade com 30 mil habitantes.
Nós devemos olhar para Pau dos Ferros sempre enxergando uma população com média
de 300 mil pessoas, que são carentes nas mais diversas áreas. E eu poderia
citar a área médica como a de maior carência”, disse Fabrício, ao considerar o
grande fluxo de pessoas em circulação no município.
O prefeito se
mostrou à disposição no que compete ao empenho da gestão no referido pleito.
Ainda adiantou que terá uma articulação mais efetiva junto Governo do Estado
para melhorias significativas, principalmente, na rede estadual de saúde.
“Vemos que as políticas
públicas passam a ser casadas. Você não pode olhar pra saúde pensando
exclusivamente em uma obrigação municipal, estadual ou federal. A solução só se
dá se as três esferas estiverem participando e procurando, juntas, construir
alternativas”, concluiu.





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