O dia 26 de mês de
março é dedicado à conscientização sobre a epilepsia. O Purple Day, ou Março
Roxo, chama a atenção da sociedade para a doença neurológica que atinge grande
parte da população, sobretudo pessoas com paralisia cerebral, microcefalia e hidrocefalia. Célia Melo, coordenadora da Rede de Cuidados
à Pessoa com Deficiência da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap),
destaca que as repercussões sociais e psicológicas das epilepsias são enormes,
além dos problemas enfrentados pelos pacientes e seus familiares.
A coordenadora explica
os acompanhamentos que a Secretaria realiza diante das bases de tratamentos
recomendados: “a Sesap presta assistência tanto por meio da dispensação de
medicamentos como pela assistência no Centro de Reabilitação Infantil e Adulto
que atende crianças e adultos com deficiência e que tem a epilepsia associada.
Aqui no estado o Centro Especializado em Reabilitação Anita Garibaldi (CER
III-CEPS) em Macaíba é a referência para o tratamento da epilepsia. Com o
tratamento médico adequado, a maioria dos pacientes (75%) tem evolução
favorável, com controle das crises epilépticas e melhora da qualidade de vida”,
destaca.
Para lembrar a data, a
Associação Neurinho preparou uma série de atividades que chamam a atenção para
a doença e o combate ao preconceito. A
programação Purple Day Natal tem início nesta sexta-feira (23) às 19h no
auditório da OAB com palestra “Epilepsia: diagnóstico e tratamento para
melhorar vidas” voltado para profissionais de saúde; No sábado a palestra
ocorre das 9h às 12h, tem como tema Epilepsia – escute, pergunte, aprenda e
divulgue! voltado para pacientes, familiares, professores e interessados na
temática.
Já no domingo (25) a
programação ocorre na Arena das Dunas, serão ações de conscientização voltadas
para o público em geral, que se encerram na segunda-feira (26) quando a
Assembleia Legislativa promove uma audiência pública a partir das 14h. Na
ocasião, a Sesap estará participando e abordará as ações do estado para
assistência a pessoa vivendo com epilepsia.
A coordenadora da Rede
de Cuidados à Pessoa com Deficiência da Sesap lembra ainda que “o preconceito
as pessoas que sofrem com epilepsia dificulta a inserção na sociedade, como a
manutenção de empregos e relacionamentos interpessoais. Acarretando,
consequentemente, a dificuldades econômicas para a obtenção de medicamentos
antiepilépticos, por exemplo. Por isso a importância de uma programação como
essa, para conscientizar a população e assim diminuir o preconceito”.
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