A Campanha Nacional de
Vacinação contra a Influenza 2018 será realizada no período de 23 de abril a 1°
de junho, sendo 12 de maio o “Dia D” de mobilização nacional. De acordo com a
Coordenação Estadual de Imunizações (CEI), a estimativa para esta edição é
vacinar mais de 54,4 milhões de pessoas em todo país e 879.430 no Rio Grande do
Norte. Tendo como meta vacinar, pelo menos, 90% dos grupos prioritários.
Fazem parte dos grupos
elegíveis para a vacinação as crianças na faixa etária de seis meses a menos
cinco anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (até 45
dias após o parto), indivíduos a partir dos 60 anos, trabalhadores da saúde, professores
de escolas públicas e privadas, povos indígenas, grupos portadores de doenças
crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes
e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a população
privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.
Segundo Katiucia
Roseli, coordenadora de Imunizações, “em 2017, o RN vacinou 85,7% desta
população, e para este ano a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) está
concentrando esforços, por meio da CEI e das Unidades Regionais de Saúde, para
que os municípios vacinem o máximo possível de pessoas pertencentes aos grupos
prioritários. A ideia é que assim se possa reduzir as internações, complicações
e óbitos causados por influenza”.
A influenza, mais conhecida
como gripe, é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode
levar ao agravamento e ao óbito, especialmente nos indivíduos que apresentam
fatores ou condições de risco para as complicações da infecção (crianças
menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores
de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais).
De acordo com a Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Sesap, este
ano, nos meses de janeiro e fevereiro foram notificados 18 casos de Síndrome
Respiratória Aguda Grave, com dois óbitos.
A gripe é uma doença
altamente contagiosa e pode se espalhar de forma rápida em locais fechados. No
Brasil tem sua sazonalidade nos meses de maio até o final do inverno. O tempo
de incubação do vírus pode variar de um a três dias. Os sintomas da doença
podem prevalecer de três a sete dias e a recuperação do paciente pode levar até
duas semanas. Os sintomas são geralmente: febre alta, dor no corpo, de garganta
e de cabeça, corrimento do nariz, excesso de catarro, tosse e fraqueza muito
grande. Quando não tratada corretamente pode evoluir para outras doenças como a
bronquite e a pneumonia bacteriana.
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