Para garantir mais
acesso, cuidado, informação e saúde à mulher brasileira, o Ministério da Saúde
instituiu a Semana de Mobilização Nacional pela Saúde das Mulheres no SUS, que
será celebrada até 31 de maio. Este ano, o tema será redução da mortalidade
materna, um importante indicador de saúde da população feminina. Nesta
segunda-feira (28), no Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia
Nacional de Redução da Mortalidade Materna, o Ministério da Saúde divulgou, em
evento na Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a meta de reduzir a
mortalidade materna para 30/100 mil nascido vivos até 2030 para os Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável 2015/2030, compromisso internacional assumido pelo
país.
Entre 1990 e 2015 a
redução na razão de mortalidade materna no Brasil foi de 143 para 62 óbitos
maternos por 100 mil nascidos vivos, o que representou uma diminuição de 56%.
Esta redução tem sido reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ao
destacar que houve avanços significativos desde a década de 90 nas políticas
públicas de saúde.
De acordo com dados do
Sistema de Informação sobre Mortalidade, em 2015, o Brasil registrou 1.738
casos de morte materna, que engloba óbitos causados por problemas relacionados
à gravidez ou ao parto ou ocorridos até 42 dias depois. Em 2016, foram
registrados 1.463 casos, uma queda de 16% em relação ao ano anterior.
Para reduzir a morte
materna, o Ministério da Saúde tem implementado políticas para fortalecer a
humanização do atendimento das gestantes, a melhoria da atenção pré-natal,
nascimento e pós-parto, assim como instituído medidas de orientação e
qualificação dos profissionais de saúde, tanto no âmbito da atenção básica como
naquele de urgência e emergência. Associadamente, o fortalecimento das ações da
Comissão Nacional de Mortalidade Materna e dos Comitês Estaduais e Municipais
de Investigação do Óbito Materno é outra importante estratégia em curso.
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