sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Pau dos Ferros-RN: ITEP e VI Ursap realizaram hoje, 17, o I Seminário Do ‘Cuidado Com A Vida’; evento abordou o tema suicídio.



Foi realizado ontem, 17 de outubro, no auditório da VI Unidade Regional de Saúde Pública, com sede em Pau dos Ferros, o I Seminário Do ‘Cuidado Com A Vida’. O objetivo do evento, organizado pelo ITEP/RN e VI Ursap, foi discorrer sobre o tema suicídio que, embora a campanha sobre atentar contra a própria vida tenha ocorrido no ‘Setembro Amarelo’, os casos de automorte continuam acontecendo de forma substancial.
Segundo as estatísticas, acontecem cerca de 800 mil suicídios por ano no mundo. Já no Brasil, 106.374 mortes por suicídio foram registradas de 2007 a 2016 no país. Somente em 2016, de acordo com o Ministério da Saúde, 11.433 tiraram a própria vida – em média, um caso a cada 46 minutos.

O Seminário foi aberto pelo Coordenador do Núcleo de Recursos Humanos da VI Ursap, José Filho, e teve como ministrantes de palestras Wberlhane Pereira, Subcoordenadora do ITEP de Mossoró e Pau dos Ferros, Geilne Alves, médica legista psiquiatra do ITEP, Cíntia de Freitas, Psicóloga Clínica (Pau dos Ferros), e dos peritos criminais do ITEP, Marcos Daian, Ataíde Macêdo e Roberta Lícia e, ainda, Jakeline Sampaio, técnica da VI Ursap responsável pela Saúde do Trabalhador na região do Alto Oeste potiguar.
Também prestigiaram o seminário, a administradora da VI Ursap, Maíza Pontes e a Coordenadora do Núcleo Técnico, Migna Jucy e servidores da unidade.    
Recentemente, o ITEP, Subcoordenadoria Regional de Mossoró, fez um a pesquisa, no período compreendido entre agosto de 2017 a junho de 2019, cujos resultados apresentaram o viés voltado à observação do perfil dos suicidas, assim como dos métodos empregados por eles na mesorregião Oeste do Rio Grande do Norte. De acordo com aferição dos dados coletados, 82% dos suicídios ocorrem por meio de  enforcamento, 11% com o emprego de arma de fogo, 3% via arma branca (faca), 2% medicamentos e 2% envenenamento. 

   
O suicídio é um fenômeno complexo, multifacetado e de múltiplas determinações, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Mas o suicídio pode ser prevenido! Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo a você pode ser o primeiro e mais importante passo.
Por isso, fique atento(a) se a pessoa demonstra comportamento suicida e procure ajudá-la.

Eis alguns sinais:
Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança, isolamento, expressão de ideias ou de intenções suicidas, depressão, exposição ao agrotóxico, perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho, diminuição ou ausência de autocuidado, conflitos familiares, perda de um ente querido, doenças crônicas, dolorosas e/ou incapacitantes, entre outros podem ser fatores que vulnerabilizam, ainda que não possam ser considerados como determinantes para o suicídio. Sendo assim, devem ser levados em consideração se o indivíduo apresenta outros sinais de alerta para o suicídio.







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