O Laboratório Central
do RN (Lacen), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap),
realizou, até o momento, 47.992 exames por RT-PCR – considerado padrão-ouro
para diagnóstico da Covid-19 - em pouco
mais de 6 meses, o que gera uma média mensal aproximada de 8 mil exames por
essa metodologia. Destes, 35,4% foram positivos e 64,3% negativos. Agosto e
setembro foram os meses com maior testagem com 11.476 e 9.852 exames liberados,
respectivamente.
Os dados foram
apresentados por Derley Galvão, diretor administrativo do Lacen, nesta
quarta-feira (07). Desde o início do mês de outubro, a média diária de
recebimento de amostras pelo laboratório é de 345, mas a unidade possui
capacidade para realizar até mil amostras por dia.
“Estamos conseguindo
liberar os resultados do RT-PCR no mesmo dia ou em até 24 horas, o que mostra o
planejamento e preparo da equipe. O Governo do Estado investiu cerca de 2
milhões de reais em equipamentos e estamos conseguindo realizar os exames de
forma regionalizada também”.
Para a sorologia por
quimioluminescência, a Rede Laboratorial de Saúde Pública, que compreende o
Lacen e os Laboratórios Regionais de Caicó, Mossoró e PAU DOS FERROS, analisou,
até o momento, 16.498 amostras. De acordo com Derley, este exame é mais
sensível e específico e consegue diferenciar de forma mais efetiva as
imunoglobulinas IGg e IGM, que indicam se a pessoa teve contato mais tardio ou
mais recente com o vírus.
Números
De acordo com o boletim
epidemiológico da Sesap, nesta quarta-feira (07), foram 71.898 casos
confirmados para Covid-19, 39.508 suspeitos e 152.109 descartados. Até o momento
foram confirmados 2.412 óbitos, com 6 novos óbitos registrados do boletim de
ontem para hoje, sendo 1 óbito nas últimas 24h e um total de 316 óbitos em
investigação.
A taxa de ocupação de
leitos está em 38%. Até o final da manhã desta quarta (7), existem 209 pessoas
internadas em leitos críticos e clínicos em unidades de saúde públicas e
privadas do estado.
Por região de saúde, a
ocupação de leitos está em 32% na região Metropolitana, 55% no Oeste, 60% no
Alto Oeste, 40% na região do Seridó, Mato Grande com 50% e Trairi/Potengi e
Agreste estão sem pacientes internados em leitos de UTI.
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