Pessoas com chikungunya
poderão ficar afastadas de seu ambiente de trabalho. A afirmação foi feita pelo
ministro da Saúde, Ricardo Barros, que considerou a possibilidade de pacientes
ficarem "encostados" pelo INSS em virtude dos problemas provocados
pela enfermidade. A infecção leva pacientes a terem dores crônicas e problemas
nas articulações que muitas vezes impedem a realização de atividades
corriqueiras, como pentear o cabelo, alimentar-se sozinhas e, em consequência,
trabalhar.
O número de casos de
chikungunya deste ano é quase 10 vezes maior do que no ano passado. Até agora,
foram registrados 251.051 casos. Em 2015, foram 26.435. O número de mortes
também preocupa. Foram registrados 138 óbitos até hoje. Em abril, uma reunião
de emergência foi marcada para discutir o problema com vários especialistas. No
entanto, nenhuma providência foi adotada até o momento para se descobrir
melhores estratégias de se reduzir o risco de morte.
O ministro também
chamou a atenção para o impacto que o pedido de benefícios na previdência
poderia acarretar aos cofres públicos. "Teremos um problema previdenciário
porque essas pessoas ficarão encostadas no INSS e isso aumenta as contas",
disse.
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