segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Sesap qualifica profissionais para atendimento a mulheres vítimas de violência


Para marcar o ‘Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher’ - 25 de novembro -, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) realiza, nesta terça-feira (27), uma qualificação de equipes multiprofissionais para atendimento a mulheres vítimas de violência. A ação acontece na Maternidade do Divino Amor e Unidade de Pronto Atendimento (UPA), ambas no município de Parnamirim, das 8h30 às 16h30.

A Sesap, através da Área Técnica da Saúde da Mulher, tem como prioridade, desde 2016, a qualificação de equipes multiprofissionais para atendimento a mulheres vítimas de violência em suas unidades hospitalares. O trabalho é feito de modo que cada Região de Saúde do Rio Grande do Norte tenha um serviço de referência e que garanta o acesso a mulheres em situação de violência. A partir das Portarias e das qualificações oferecidas pelo Ministério de Saúde são formados multiplicadores.

“Esses casos exigem um acolhimento especial, feito por uma equipe multiprofissional formada por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, que proporcionem uma escuta qualificada e compartilhada, de modo que não seja necessário repetir o relato a cada profissional, e após o acolhimento seja encaminhada às profilaxias necessárias”, explica Sônia Fernandes, da Área Técnica da Saúde da Mulher. O atendimento médico será registrado apenas para banco de dados, e não é uma denúncia.

Além da Maternidade do Divino Amor e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Parnamirim, outros serviços que já são qualificados para este atendimento são: o Hospital José Pedro Bezerra (Santa Catarina), Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), ambos em Natal; Hospital Ana Bezerra, em Santa Cruz, Centro de Referência Anita Garibaldi, em Macaíba, Maternidade Almeida Castro, em Mossoró, Hospital Percílio Alves, em Ceará Mirim, e Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, em Natal, que tem serviço de referência para crianças (meninos e meninas) em situação de violência.

“Lembramos que para receber atendimento de saúde não é necessário ter boletim de ocorrência, por isso a mulher não deve ter medo e precisa procurar atendimento em saúde para receber os cuidados necessários", explica Sônia Fernandes.


Nenhum comentário:

Postar um comentário