Para marcar o ‘Dia
Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher’ - 25 de novembro -,
a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) realiza, nesta terça-feira
(27), uma qualificação de equipes multiprofissionais para atendimento a
mulheres vítimas de violência. A ação acontece na Maternidade do Divino Amor e
Unidade de Pronto Atendimento (UPA), ambas no município de Parnamirim, das 8h30
às 16h30.
A Sesap, através da
Área Técnica da Saúde da Mulher, tem como prioridade, desde 2016, a
qualificação de equipes multiprofissionais para atendimento a mulheres vítimas
de violência em suas unidades hospitalares. O trabalho é feito de modo que cada
Região de Saúde do Rio Grande do Norte tenha um serviço de referência e que garanta
o acesso a mulheres em situação de violência. A partir das Portarias e das
qualificações oferecidas pelo Ministério de Saúde são formados multiplicadores.
“Esses casos exigem um
acolhimento especial, feito por uma equipe multiprofissional formada por
médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, que proporcionem uma
escuta qualificada e compartilhada, de modo que não seja necessário repetir o
relato a cada profissional, e após o acolhimento seja encaminhada às
profilaxias necessárias”, explica Sônia Fernandes, da Área Técnica da Saúde da
Mulher. O atendimento médico será registrado apenas para banco de dados, e não
é uma denúncia.
Além da Maternidade do
Divino Amor e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Parnamirim, outros
serviços que já são qualificados para este atendimento são: o Hospital José
Pedro Bezerra (Santa Catarina), Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), ambos
em Natal; Hospital Ana Bezerra, em Santa Cruz, Centro de Referência Anita
Garibaldi, em Macaíba, Maternidade Almeida Castro, em Mossoró, Hospital
Percílio Alves, em Ceará Mirim, e Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, em
Natal, que tem serviço de referência para crianças (meninos e meninas) em
situação de violência.
“Lembramos que para
receber atendimento de saúde não é necessário ter boletim de ocorrência, por
isso a mulher não deve ter medo e precisa procurar atendimento em saúde para
receber os cuidados necessários", explica Sônia Fernandes.
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