Diante do agravamento
da pandemia no interior, o Governo do Estado convocou reunião com prefeitos das
regiões Oeste e Alto Oeste para tratar da adoção de medidas destinadas a barrar
a disseminação do coronavírus (Covid-19) nos municípios sob jurisdição da 2ª e
6ª regionais de saúde, reduzir os pedidos de leitos para pacientes covid, que
hoje estão na faixa de 100 por dia no Rio Grande do Norte, e conter a média
diária de mortes por Covid-19.
Os números mais
recentes do Indicador Composto mostram que a situação vem se deteriorando
nessas duas regiões, apesar do esforço do governo e das prefeituras de ampliar
o atendimento aos moradores. O indicador leva em conta, entre outras variantes,
a ocupação de leitos críticos e clínicos, taxa de mortalidade e casos ativos da
doença.
Segundo a secretária
adjunta Maura Sobreira, a partir desta semana, a Secretaria Estadual de Saúde
(Sesap) vai enviar recomendações aos municípios que estão nas escalas 3, 4 e 5
do Indicador Composto. A Secretaria vai também reforçar o estoque de oxigênio
com o envio de cilindros para as regionais com maior pressão por leitos e está
oferecendo curso de capacitação destinado aos profissionais que atuam no
atendimento a pacientes em risco de vida.
No Alto Oeste, 70,7% da
população está em zona de alerta (amarela) ou de perigo (vermelha); no Oeste,
95,7% estão nessa situação. "Portanto, é extremamente necessário que os
municípios unam forças com o Governo para o cumprimento dos protocolos e dos
decretos com medidas restritivas", sugeriu Maura.
Prefeitos e secretários
municipais de saúde, presentes à reunião virtual, foram unânimes em lamentar a
baixa cobertura vacinal da população e pedir a adoção de medidas mais rígidas,
uniformes e urgentes para as duas regiões, onde a taxa de ocupação de leitos
críticos era de 100% e havia 29 pacientes na lista de espera por UTI no início
da noite desta quarta-feira (19).
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